Dr. Humberto Regis de Paula Faleiros - CRM 82.210

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Otoplastia

A orelha é uma das partes do corpo humano que poderá trazer o estigma familiar: “O filho tem a orelha do pai!” Muitas vezes a orelha em abano, é encontrada em vários membros da família e constitui uma identificação negativa, principalmente pelo fato de gerar caçoadas na infância, trazendo como conseqüência marcas profundas no comportamento da criança. Em vista disto, existe uma idade ideal para se fazer a cirurgia de correção do abano: 5 a 7 anos, período em que a orelha já está totalmente formada e quase igual ao tamanho do adulto. Além do mais, por se tratar de um período pré-escolar, nessa fase começam os problemas de ordem psicológica.

A cicatriz desta cirurgia é praticamente imperceptível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar “quase imperceptível”, mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior da orelha.

O tipo de anestesia varia conforme a idade do paciente. Em crianças, a anestesia pode ser local ou local com sedação, dependendo de sua colaboração. Se não houver colaboração, opta-se pela anestesia geral. Em adultos, a anestesia é local ou local com sedação.

Se a anestesia for local, o paciente não necessita de permanecer internado, tendo alta no mesmo dia, geralmente logo após o ato cirúrgico. Se a anestesia for geral, o paciente permanece um dia internado.

No pós-operatório, o paciente permanece 48 horas com curativo oclusivo (enfaixamento). Após este período, realizamos o primeiro curativo, onde a faixa é retirada e o paciente passa a utilizar faixas tipo tenista ou bailarina por 24 horas por dia, durante 30 dias, e, no período noturno, por mais 2 meses.

Na primeira semana, a orelha permanecerá bastante inchada, diminuindo gradualmente até atingir o resultado definitivo em torno de 3 meses.

Desde que devidamente conduzida a cirurgia e não havendo complicações, o resultado será definitivo e o risco de recidiva é mínimo. Convém salientar que uma leve assimetria poderá ocorrer, pois, mesmo as pessoas não operadas e que tenham orelhas normais, não apresentam simetria absoluta.

CLÍNICA PERFILLE

Trabalho e Eficiência