Dr. Humberto Regis de Paula Faleiros - CRM 82.210

Serviços

Carboxterapia

As indicações estéticas mais comuns para o tratamento com carboxiterapia são para celulite, redução de gordura localizada, estrias, cicatrizes de acne, flacidez da pele e redução de rugas, até a diminuição de olheiras, e calvície.

Diferente de outros gases, este é um gás atóxico e não embólico, ou seja, não deixa resíduos no organismo, e está naturalmente presente nosso corpo, ajudando nos processos relativos ao metabolismo celular.

Esta é uma explicação simples, mas não envolve o assunto todo.

Em todo o mundo, a carboxiterapia, ou terapia carbox, é alvo de muita controvérsia.

Vamos abordar detalhadamente cada ponto desta questão.

A origem da Carboxiterapia, e seu uso em outras áreas da medicina.

A aplicação de carbox, ou gás carbônico para efeitos estéticos é recente, mas sua aplicação na medicina teve início em 1930, na estação de águas termais de Royat-Chamalières, na região de Avergne, França.

O uso inicial era para tratar pacientes com problemas circulatórios nas pernas, as chamadas doenças vasculares periféricas, e na ocasião, não era injetado sob a pele como é feito atualmente.

O anidro carbônico (gás carbônico ou CO2) usado para este fim era administrado por meio de banhos – o paciente fazia a imersão da área afetada na água, e isto ajudava a normalizar a circulação sanguínea.

O cardiologista Dr. Jean Baptiste Romuef publicou um artigo que documentava a sua longa experiência usando esta técnica, mostrando excelentes resultados.

Carboxiterapia aplicada sob a pele

O uso da aplicação subcutânea (dentro da pele) do dióxido de carbono misturado com oxigênio foi publicada em meados de 1960, sendo oficialmente o início do uso do que conhecemos hoje como a carboxiterapia, mas ainda não voltado para a estética.

Até aquele momento, o uso era exclusivamente para tratar doenças com atribuições relativas a circulação sanguínea comprometida, como arteriopatia crônica e gangrena, porque o uso de CO2 injetável (gás carbônico) havia se mostrado muito útil para a melhora da circulação periférica nos pacientes.

A aplicação da carboxiterapia também é feita nas cirurgias de videolaparoscopia, para a insuflação da cavidade abdominal, onde o gás atua aumentando o abdômen e permitindo ao médico “ver como está lá dentro”.

E é usada também nas histeroscopias e como contraste em arteriografias e ventriculopatias.

Como a carboxiterapia age no corpo?

O CO2 está presente naturalmente em nosso corpo, como resultado de nosso próprio metabolismo dentro das células.
Em outras palavras, as células estão constantemente consumindo O2 (oxigênio), que chega até elas por meio da respiração, e produzindo o CO2, que é então levado de volta aos pulmões para sair quando exalamos o ar.

Percebe? Respiramos oxigênio e exalamos gás carbônico. Isso é uma ação natural do nosso organismo.

É uma troca. Assim, quando há mais CO2 do que oxigênio, o corpo trabalha para equilibrar, e aumenta a circulação sanguínea, para que mais oxigênio – por meio do sangue (via hemoglobina) chegue até as células.

O princípio de ação da carboxiterapia é este. Por meio de uma agulha, é feito a aplicação do anidro-carbônico sob a pele, nas regiões onde se deseja aumentar o fluxo sanguíneo, e assim, renovar a pele.

A medida que o corpo envelhece, algumas áreas tendem a ser menos oxigenadas, não há um prejuízo real, apenas estético, na maioria dos casos, mas que pode ser alterado com o estimulo provocado pela ação de desequilíbrio que a injeção de CO2 proporciona.

Durante a sessão de carboxiterapia a área tratada recebe uma dose extra de gás, que o corpo reequilibra mandando mais oxigênio. É isto que causa o efeito rejuvenescedor das células, e melhora o aspecto da pele.

O uso da terapia carbox na estética e o reconhecimento na Europa.

O uso do anidro-carbônico é considerado válido como parte da medicina estética pela Sociedade Espanhola de Medicina Estética, que define a carboxiterapia entre as atividades exercidas. E, em países como a França e a Itália, o uso também é reconhecido por suas aplicações terapêuticas. Na Itália, inclusive, foi fabricado um aparelho com a função especifica de injetar sob doses bem controladas o CO2 nas áreas que passarão por tratamento.

A técnica desenvolvida pelos italianos é a mais utilizada no mundo, envolvendo ainda o aquecimento do gás antes da aplicação.

A Inglaterra e a Irlanda utilizam há bastante tempo a carboxiterapia também, é de lá um dos médicos mais renomados na área, e o premiado dr Patrick J Treacy, defende e afirma que a “carboxiterapia é a única forma de tratar as estrias de mulheres com a pele mais escura…de forma eficaz e pouco invasiva”, ele diz ainda que há uma regeneração da área que se torna mais firme com as aplicações.

 

Qual o profissional está autorizado a aplicar a carboxiterapia?

Nos Estados Unidos, apenas os médicos cirurgiões plásticos estão autorizados a executar este procedimento.

Na Europa os médicos formados em medicina estética podem realizar, e a partir de novembro de 2015, ficou entendido que no Brasil, os farmacêuticos além dos fisioterapeutas e médicos, poderiam realizar o procedimento.

O fato de haverem profissionais qualificados autorizados, não descarta a possibilidade de que clinicas que oferecem o tratamento o realizem sem o aval ou mesmo a permissão dos órgãos que regulamentam a carboxiterapia, ou seja, mesmo sem ter um profissional médico, fisioterapeuta ou farmacêutico, ainda há clinicas realizando.

Cabe exclusivamente ao paciente verificar se a clínica em questão tem ou não o suporte para o tratamento.

O diretório Dermatologista Especialista recomenda médicos dermatologistas, que fazem parte da Sociedade Brasileira de Dermatologia

CLÍNICA PERFILLE

Trabalho e Eficiência